Índice:
- 1. Aracnofobia
- Aracnofobia: sintomas
- 2. Apifobia
- 3. Ornitofobia
- 4. Zoofobia
- 5. Entomofobia
- 6. Agorafobia
- Agorafobia: sintomas
- 7. Hematofobia
- 8. Brontofobia
- 9. Claustrofobia
- 10. Scotofobia
- 11. Hidrofobia
- 12. Aerofobia
- 13. Acrofobia
- 14. Carcinofobia
- 15. Tanatofobia
- 16. Glossofobia
- 17. Amaxofobia
- 18. Tripofobia
- 19. Harpaxofobia
- 20. Coulrofobia
- Superando o medo: tratamento
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O que é medo em psicologia? O medo é uma emoção que altera tanto a percepção quanto o raciocínio diante de certos eventos ou situações. Por que estamos com medo? Para que serve o medo? O medo adaptativo serve para nos proteger contra situações ameaçadoras; no entanto, quando o medo é disfuncional, ele pode complicar nossas vidas. Medos disfuncionais podem gerar perturbações angustiantes na presença de danos (reais ou imaginários). Nesse sentido, os medos são vividos de forma habitual nas pessoas, mas é necessário saber em que medida é um medo normativo e adequado e, pelo contrário, quando esse medo psicológico ultrapassa a fronteira e é considerado um medo excessivo pode se transformar em fobia. É possível viver sem medo? Não, mas é possível regular o medo.
Existem muitos tipos de medos, você quer saber se o seu maior medo está entre os 20 tipos mais comuns? Então não hesite em continuar lendo este artigo de Psychology-Online: 20 tipos de medos mais comuns e suas características, onde você encontrará uma lista de medos.
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- Apifobia
- Ornitofobia
- Zoofobia
- Entomofobia
- Agorafobia
- Hematofobia
- Brontofobia
- Claustrofobia
- Escotofobia
- Hidrofobia
- Aerofobia
- Acrofobia
- Carcinofobia
- Tanatofobia
- Glossofobia
- Amaxofobia
- Tripofobia
- Harpaxofobia
- Coulrofobia
- Superando o medo: tratamento
1. Aracnofobia
Aracnofobia se refere ao medo de aranhas. É uma das fobias específicas mais comuns, entendendo-se a fobia específica como um transtorno de ansiedade em que o medo surge devido à presença ou antecipação de um objeto ou situação temida, no caso, aranhas.
Aracnofobia: sintomas
Os sintomas da aracnofobia podem surgir antes da visão das aranhas ou por antecipação, ou seja, antes de visualizá-las, por exemplo, se a pessoa se aproxima de um local onde já havia visto aranhas. Assim, as pessoas com aracnofobia costumam apresentar alguns dos seguintes sintomas: comportamentos de evitação, náuseas, ansiedade, sudorese, taquicardia, choro, entre outros.
2. Apifobia
Um dos tipos mais comuns de medo é a apifobia. O termo apifobia se refere ao medo de abelhas e vespas. É um medo muito parecido com a aracnofobia, embora neste caso as aranhas sejam trocadas por abelhas e vespas. As pessoas que têm medo desses insetos apresentam sintomas muito semelhantes ou idênticos aos que sofrem as pessoas com medo de aranhas. É um medo muito comum. O que causa medo é o fato de as pessoas não conseguirem controlar esses insetos e nem se livrar deles com um simples passo, fato que aumenta as chances de serem picados.
3. Ornitofobia
O medo de pássaros ou ornitofobia refere-se a outro dos medos mais comuns, ao qual as pessoas respondem, na presença de pássaros, com sintomas de ansiedade (sudorese, taquicardia, ritmo cardíaco acelerado…). Nesse caso, como na apifobia, as pessoas não têm controle sobre esses animais, fato que pode promover maior ansiedade. O medo das aves pode ser dirigido tanto às aves predadoras (águias…) como às aves inofensivas (pombos, periquitos…).
4. Zoofobia
Como é chamada a fobia animal ? Zoofobia Zoofobia inclui todos os medos mais comuns dirigidos aos animais. Dentro da zoofobia estão a aracnofobia e a apifobia e a ornitofobia, sendo estas as mais comuns. No entanto, os medos de outros animais também estão incluídos, como fobia de cães (cinofobia), fobia de gatos (ailurofobia), fobia de cavalos (hipofobia), medo irracional de cobras (ofidiofobia), fobia os tubarões (selacofobia), entre outros. Esse tipo de medo pode ser explicado pela vivência de alguma situação traumática com um determinado animal ou, ao contrário, pode ser um medo irracional e inexplicável.
5. Entomofobia
Seguindo o fio condutor do medo dos animais, deve-se levar em conta a entomofobia, que se refere ao medo dos insetos em geral. É um dos tipos de medo mais comuns incluídos na zoofobia. Porém, dentro da entomofobia é possível encontrar diferentes tipos de medo, entre os quais estão o medo de abelhas (apifobia), o medo de formigas (mirmecofobia), o medo de borboletas (motefobia), entre outros.
6. Agorafobia
Outro dos tipos mais comuns de medo é a agorafobia, considerada um transtorno de ansiedade. Pessoas que sofrem de agorafobia têm medo de duas ou mais das seguintes situações: andar de transporte público, estar em espaços abertos ou fechados, fazer fila (por exemplo, em um caixa de supermercado), estar no meio de uma multidão, estar sozinho fora de casa em outras situações. Quando essas situações geram medo excessivo, as pessoas que sofrem costumam evitar esse tipo de situação e, para enfrentá-las, quase sempre é necessária a presença de um acompanhante.
Agorafobia: sintomas
As pessoas costumam ter medo nessas situações devido a pensamentos e sintomas incapacitantes ou humilhantes em circunstâncias nas quais a fuga seria difícil ou em circunstâncias nas quais a pessoa está ciente de que não haveria ajuda disponível. Alguns desses pensamentos e sintomas podem ser os seguintes: tonturas, desmaios, suores, tremores, taquicardia, palpitações, taquicardia, falta de ar, sensação de falta de ar, dor ou desconforto no peito, náuseas, instabilidade, desrealização (sensação de irrealidade), medo de perder o controle, medo de morrer, entre outros.
7. Hematofobia
Outra das fobias específicas mais comuns é a hematofobia. Nesse caso, o medo é direcionado à visão de sangue, agulhas e feridas, mas sim, o medo é direcionado ao medo devido à antecipação das consequências desagradáveis das situações em que agulhas, sangue e / ou lesões, como tonturas ou desmaios. Assim, nesse tipo de medo também ocorrem comportamentos de evitação e / ou fuga, relacionados a lugares, objetos e situações, como, por exemplo, sala de doação de sangue, hospital, filmes violentos, entre outros.
As respostas fisiológicas ou os sintomas físicos mais notáveis de hematofobia ou fobia do sangue são divididos em duas fases. Na primeira fase, ocorre um aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e respiração. A seguir, na segunda e última fase, ocorre uma rápida queda nesses três aspectos já mencionados, principalmente a freqüência cardíaca e a pressão arterial. É essa diminuição acentuada que pode causar tonturas e, às vezes, desmaios ao ver sangue.
8. Brontofobia
Outro dos tipos mais comuns de medo é a brontofobia. Qual é o significado de brontofobia? A brontofobia se refere ao medo de fenômenos meteorológicos, como tempestades, trovões e relâmpagos. Em casos de medo não excessivo, as pessoas podem sentir ansiedade e / ou desconforto. Porém, em casos extremos de medo de fenômenos meteorológicos, o cotidiano das pessoas pode ser prejudicado, pois nas épocas do ano em que esses fenômenos são mais comuns, as pessoas podem se sentir completamente desprotegidas, fato que as leva a não poder realizar as atividades normais do seu dia a dia, como levantar-se e ir trabalhar, sair para comprar pão, entre outras.
9. Claustrofobia
A claustrofobia é um dos tipos de medo mais comuns. Consiste no medo de estar em um espaço fechado. Embora existam diversos tipos de claustrofobia, em geral as pessoas claustrofóbicas tentam fugir ou evitar situações como: estar em cômodos pequenos ou sem janelas, usar o elevador, usar capacete integral (do tipo que cobre todo o rosto), entre outros situações em que se encontram em locais fechados ou pequenos que lhes causam sensação de dificuldade em escaparAs dificuldades que as pessoas com este medo apresentam são dificuldades respiratórias, medo de sufocar, restrição ou incapacidade de se mover ou sair de um lugar, medo de ter um ataque de pânico, medo de se machucar devido aos nervos, medo de perder o controle ou enlouquecer, entre outros. Além disso, essas pessoas também tendem a realizar comportamentos defensivos para reduzir a intensidade de seu medo, como deixar uma janela aberta, não colocar a trava da porta e assim por diante.
10. Scotofobia
A escotofobia é definida como o medo do escuro. É um medo muito comum na infância, embora também possa ser sofrido na idade adulta. Se o medo for muito persistente, pode interferir significativamente no desenvolvimento do indivíduo e afetar consideravelmente o funcionamento familiar, principalmente quando é o medo do escuro na infância, visto que, em algumas ocasiões, com tal Para fazer a criança dormir, soluções inadequadas são realizadas, como deixar a criança dormir com os pais.
11. Hidrofobia
Outro dos tipos de medos mais comuns é a hidrofobia. O significado da hidrofobia é sentir medo da água. Não se trata da água para beber, mas sim da água do mar ou da piscina, onde as pessoas podem nadar. Pessoas com este tipo de medo têm medo de cair na água, ser empurradas, não saber nadar, engasgar ou afogar-se ao engolir água, entre outros. Por este motivo, as pessoas que têm medo de água, evitam ir à praia ou locais onde possam estar em frente a uma piscina. Porém, nos casos em que se deparam com uma situação de medo, os comportamentos que costumam realizar para diminuir o medo são: carregar uma bóia ou inflável que não permita que se afoguem, estar acompanhados por uma pessoa de confiança, não entrar na água e fique na costa.
12. Aerofobia
O medo de voar em aviões é comumente chamado de aerofobia ou medo de voar. Entre as pessoas que têm medo de voar, dois tipos podem ser distinguidos: pessoas que evitam voar e pessoas que o fazem com intenso e considerável desconforto. Dentro desse medo você encontra outros medos que variam dependendo de cada pessoa, como, por exemplo, pensar na possibilidade de sofrer um acidente (portanto, medo de se machucar morrendo no acidente), ficar preso por um certo tempo em um pequeno espaço, tontura e náusea devido à instabilidade do avião, à altura, não ter controle ou perdê-lo (por exemplo, gritar), entre outros.
13. Acrofobia
Outro dos tipos de medos mais comuns é a acrofobia. A acrofobia é caracterizada por ser comumente chamada de medo de altura. Existem diversos aspectos que podem promover este tipo de medo nas pessoas, como a distância do chão, chão transparente ou ralado (chão não sólido), a falta de gradeamento, olhar para baixo, alguns atrativos parques temáticos, inclinados para fora de uma varanda ou janela, entre outros.
Pessoas com medo de altura, como em tantos outros medos, geralmente evitam se encontrar em situações em que estejam com certo desnível em relação ao solo. No entanto, quando as pessoas não podem evitar essas situações, geralmente respondem a elas com desconforto psicológico e sintomas de ansiedade. Neste artigo, você descobrirá como superar o medo de altura.
14. Carcinofobia
A carcinofobia ou medo de sofrer de câncer, é caracterizada pela presença de ansiedade antes dos exames médicos, a busca por informações sobre a doença, entre outros. Nesse sentido, a carcinofobia pode afetar negativamente o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse medo. Por um lado, pode ser o medo de desenvolver uma recaída ou o reaparecimento de um tumor de uma doença já sofrida anteriormente. Por outro lado, pode ser o medo de desenvolver a doença sem nunca tê-la sofrido antes.
15. Tanatofobia
Outro dos tipos mais comuns de medo é a tanatofobia. A tanatofobia é conhecida como o medo da morte, causado pela presença ou antecipação de objetos ou situações relacionadas à morte (caixão, carro fúnebre, casa funerária, funeral,…). O fato de presenciar situações ou objetos relacionados à morte causa ansiedade nas pessoas com tanatofobia. É comum essas pessoas tentarem evitar situações desse tipo. Normalmente as pessoas que sofrem com o medo da morte são pessoas que estão em um período vital próximo ao fim da vida.
Assim, geralmente são os idosos ou aqueles que sofrem de uma doença grave e incurável que frequentemente sofrem desse tipo de medo. Portanto, pode-se dizer que a tanatofobia está intimamente relacionada à carcinofobia (medo de sofrer de câncer) ou ao medo de adoecer, seja pelo câncer ou por qualquer outro tipo de doença grave que ameace a vida da pessoa.
16. Glossofobia
Glossofobia ou medo de falar em público, é um dos tipos de medo mais comuns entre alunos adultos e adolescentes que participam de palestras, exposições e outros. Pessoas com este tipo de medo consideram que ter que se apresentar perante uma plateia e falar é uma das situações mais difíceis a que estão expostas. O medo de falar em público é uma resposta à ansiedade a diferentes aspectos (a reação do público, a avaliação do professor, etc.). Neste artigo, você descobrirá como perder o medo de falar em público.
17. Amaxofobia
Amaxofobia é definida como o medo de dirigir, tanto durante quanto antes de dirigir, ou seja, o medo também aparece antes da ação. Essas pessoas podem apresentar um grande medo de sofrer um acidente, se machucar, ficar na fila de um engarrafamento com a sensação de estarem presas, aspectos da estrada (curvas, buracos, declive…), velocidade, entre outros.
Ressalte-se que as pessoas que sentem ansiedade ao pegar o carro mas conseguem dirigi-lo não sofrem de amaxofobia, é simplesmente um leve medo de dirigir mas facilmente superado. Por outro lado, quando as pessoas sofrem de medo excessivo e incapacitante, pode ser considerado amaxofobia.
18. Tripofobia
A tripofobia é caracterizada pelo medo da sucessão repetitiva de figuras geométricas muito próximas e em grande quantidade, principalmente se se tratar de pequenas lacunas e / ou orifícios (por exemplo, um favo de mel). São padrões de formas geométricas que têm uma aparência assimétrica. Pessoas que apresentam esse tipo de medo, demonstram expressar repulsa e / ou ansiedade diante desse tipo de padrão.
19. Harpaxofobia
Outro dos tipos mais comuns de medo é a hapaxofobia. Hapaxofobia é o medo de alguém entrar em casa, medo de ladrões ou de nos roubar. O crime é percebido como uma ameaça que faz com que as pessoas se sintam inseguras e / ou indefesas de potenciais agressores. Nesse sentido, o medo de ladrões ou de ser roubado vai além, pois está intimamente relacionado ao medo da possibilidade ou da percepção das pessoas de serem agredidas com violência. Portanto, pode estar intimamente relacionado com a experiência de experiências anteriores, dependendo se já fomos roubados com ou sem violência ou, ao contrário, se nunca fomos roubados ou, criamos ideias relacionadas a filmes, experiências de amigos ou família, entre outros.
20. Coulrofobia
Coulrofobia é o nome dado ao medo de palhaços. Esse tipo de medo pode ser provocado por outras pessoas, principalmente quando se trata de crianças, mas as pessoas que sofrem com esse medo realmente passam por situações desagradáveis e negativas quando veem a figura de um palhaço. Essas pessoas geralmente experimentam ansiedade, tremores, desconforto, sensação de medo intenso, taquicardia, taquicardia, dificuldades respiratórias, entre outros. Pessoas com medo de palhaços procuram evitar situações em que possam topar com tal figura, mas na população infantil isso é mais difícil de evitar, visto que é uma figura muito comum em festas de aniversário.
Superando o medo: tratamento
Existem tratamentos psicológicos para superar o medo, o mais comum: a exposição, técnica cognitivo-comportamental que tem mostrado bons resultados no tratamento das fobias. Como saber se é necessário ir ao especialista? Os diferentes tipos de medos psicológicos devem ser tratados por especialistas quando:
- São vivenciados de forma desproporcional: medos intensos e excessivos, que podem eventualmente incapacitar a pessoa.
- Eles não têm uma explicação lógica: o paciente tem consciência do quanto seu medo pode ser absurdo, mas, mesmo assim, não consegue superá-lo.
- São incontroláveis: quando os medos estão fora do alcance do paciente e ele não consegue controlá-los voluntariamente.
- Eles tentam evitar: quando os pacientes entendem que a única maneira de se sentir bem é evitando seus medos e tudo o que os pode causar.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.
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