Índice:
- Quais são as regras de uma relação de amigos com direito ao toque
- Apenas o jovem?
- Jogo adulto
- Namoro e casamento em crise?
- É preferível ter amigos com a direita?
- O amor pode ser vitorioso?
Da Dra. Marisela Rodríguez Rebustillo, Ph. D.. 5 de março de 2018
Há uma proposta nas redes sociais de estabelecer o dia 19 de julho, como o dia do amigo privilegiado, como forma de celebrar aquele tipo de relação que transcende a amizade sem interesse sexual mas sem chegar ao namoro. Muitas pessoas hoje preferem ser amigas com privilégios ou com direito ao toque, à intimidade ou às relações sexuais. Essa denominação é cada vez mais usada, tornando-se moda. Amizade e sexo, duas palavras que se ligam a este termo de uso recente, para denominar um tipo de relação esporádica, onde predomina o bom trato e cuja finalidade é manter relações sexuais, sem promessas futuras.
Neste artigo do PsicologíaOnline, falamos sobre a relação dos amigos com o direito ao toque.
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- Apenas o jovem?
- Jogo adulto
- Namoro e casamento em crise?
- É preferível ter amigos com a direita?
- O amor pode ser vitorioso?
Quais são as regras de uma relação de amigos com direito ao toque
- Não se apaixone
- Não ciumento
- Não torne o relacionamento público
- Não exija nada da outra pessoa
- Não nos vendo com muita frequência
- Certa disponibilidade
- Tenha o sexo mais livre de preconceitos possível
Portanto, o único sentimento permitido é o de simpatia. Se algo mais surgir, o relacionamento deixará de fazer sentido. Três quartos dos amigos privilegiados nunca tiveram mais de um ano de encontros esporádicos. A maioria dos amigos com direito considera isso como algo positivo em suas vidas e muitas vezes permanecem amigos após o término do sexo.
Esse tipo de relacionamento tem menos conotação afetiva do que um namoro e, portanto, menos obrigações, responsabilidades e expectativas. Os participantes têm consciência do tipo de relação que mantêm, o que não garante que seja excluída a possibilidade de se apaixonarem ou de esperar algo mais.
Apenas o jovem?
Embora esse tipo de relação tenha começado a ser comum entre adolescentes e jovens com menos de 25 anos, hoje cada vez mais adultos, inclusive idosos, veem a amizade de direitos como uma forma de evitar o compromisso afetivo com o parceiro. estábulo. Essas pessoas foram casadas ou em união estável pelo menos uma vez.
Estão convictos de que é melhor viver só e nada é mais importante do que independência e liberdade, pois se consideram autossuficientes. Geralmente, essa maneira de pensar em adultos é o resultado de um fracasso amoroso com um ou mais parceiros anteriores.
Esse tipo de relacionamento pode ser igualmente entre pessoas com orientação heterossexual ou homossexual. Os locais propícios ao encontro desses amigos podem ser o trabalho, a escola, as atividades comuns, como a academia ou uma festa, principalmente os fóruns do Facebook e da Internet.
Jogo adulto
Como vimos, esse tipo de relacionamento é considerado um jogo, onde ambos respeitam as regras e se divertem.
Algo comum entre as pessoas que interpretam o "meio-casal" é o medo de que o outro os perceba como uma relação estável ou formal, devido ao compromisso ou responsabilidade que envolve ter de compartilhar objetivos, convivência ou despesas. Também o medo de ser controlado, dominado e protegido. Outros sentem medo de ser vítimas de traição e infidelidade. Alguns vão pela tangente de viver no momento presente e não pensar no amanhã.
Namoro e casamento em crise?
Estamos impressionados com o fato de que o casamento do século 21 está passando por uma crise como instituição, onde há um alto índice de divórcios, criando os filhos sem a presença de ambos os pais.
Desde a infância, eles são expostos à crença de que o casamento gera infelicidade, que impede a autorrealização e a liberdade de expressão. A falta de tolerância e compreensão nos papéis de cada gênero, hoje afeta seriamente a convivência. Infelizmente, esse discurso de liberdade e independência é amplamente proclamado pelas instituições, pela mídia e até pela própria família.
Se os adultos se dão tão mal, é melhor continuarem "crianças", o que reflete estados de deficiência afetiva: "é melhor não perguntar, antes que me neguem". Medo de crescer, pois o mundo adulto com tantas responsabilidades e obrigações parece muito hostil. Medo de ter filhos que podem ser tão infelizes e desprotegidos quanto eles se sentiam. Medo de frustração e fracasso.
É preferível ter amigos com a direita?
Este novo modelo de relacionamento remete-nos às origens da humanidade, onde os códigos morais ou religiosos não prevaleciam na procura de relações sexuais, embora com a diferença de que hoje o acasalamento não é procurado para fins reprodutivos, mas apenas para a relação sexual. prazer erótico.
Essa forma de assepsia emocional é uma forma de racionalizar medos relacionados à necessidade de aceitação e segurança, o que, a longo prazo, pode levar à desconfiança e à falta de autenticidade. É mais uma das formas de viver no mundo virtual, tão utilizada nos nossos dias.
O amor pode ser vitorioso?
Não temos a intenção de julgar a amizade com direitos sexuais como uma coisa ruim. Se alguém usa isso é porque precisa. O importante é saber o que está por trás dessa necessidade. Queremos que você pare por um momento para meditar. Seu inconsciente provavelmente está abrigando certas feridas que ele ainda não conseguiu curar. Lembre-se de que o que rejeitamos sempre esconde o medo de aceitá-lo e que o medo tende a limitar nossa vida.
Essas limitações podem fazer você perder o prazer de compartilhar metas, objetivos, interesses. Isso requer um processo de preparação, autoconhecimento, aceitação e aprimoramento. Respeito e aceitação pelo outro é sinal de maturidade emocional.
Aqueles que fazem sexo com amor sentiram uma energia desconhecida brotar de si mesmos que lhes permite criar e compartilhar o que criaram. Buscar o apoio de outra pessoa quando não podemos fazer algo sozinhos mostra bom senso e humildade. Querer ajudar alguém é uma demonstração de compaixão. Isso só pode ser alcançado abrigando aquele sentimento chamado amor, que transcende a paixão efêmera.
Vamos trabalhar nosso crescimento espiritual e não precisaremos de mecanismos de defesa que nos afastem de nossa essência. A verdadeira liberdade é não ter medo de compartilhar. Somente aqueles que estão preparados podem levar o melhor de nós. A seleção da pessoa certa ocorrerá de forma consciente.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.
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Referências- “Dia do amigo com direitos”:
- "Amigos com o certo?":