Índice:
- Resumo de Pesquisa
- Por que os casais se divorciam: as causas mais comuns
- Estudo sociológico sobre a ruptura do casamento na capital Madrid (1981-84)
- Diretrizes e fatores concomitantes na formação e dissolução do casal na Espanha
- A importância da participação laboral como fator determinante do divórcio na Espanha
- O modelo temático desta pesquisa compreende dois eixos analíticos centrais.
Avaliação: 5 (1 voto) 2 comentários Por Mayra Granados. 23 de fevereiro de 2018
No século 20 mundialmente ocorreram grandes mudanças que impactaram a vida das pessoas, no início deste século o divórcio era mais aceito (Axxin & Thornton, 2000), aumentou o número de casais que decidem dissolver o casamento crescimento nas últimas três décadas, pelo menos, é importante saber quais são os fatores que determinam que os cônjuges percebam um certo fracasso no relacionamento conjugal.
Atualmente as pessoas valorizam menos o casamento e até alguns jovens acreditam que o casamento não é mais a base da família, causando uma transformação e modificação na tipologia das famílias. Neste estudo de Psicologia Online vamos descobrir as causas do divórcio no casal para conhecer os fatores mais comuns de separações.
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- Por que os casais se divorciam: as causas mais comuns
- Estudo sociológico sobre a ruptura do casamento na capital Madrid (1981-84)
- Diretrizes e fatores concomitantes na formação e dissolução do casal na Espanha
- A importância da participação laboral como fator determinante do divórcio na Espanha
- O modelo temático desta pesquisa compreende dois eixos analíticos centrais.
Resumo de Pesquisa
Este trabalho tem como objetivo analisar e mostrar quais as causas que podem desencadear a dissolução de um casal, conhecer os fatores que levam as pessoas a tomarem a decisão de se separarem. É importante saber, antes de mais nada, o conceito de casal que as pessoas têm, pois, talvez este seja diferente de acordo com a localização geográfica, nível socioeconômico, grau de instrução, etc.
Atualmente, estamos perante a situação em que frequentemente mais divórcios se consolidam, causando uma crise na formação do casal (Miret, 2009). Provavelmente iremos deduzir algumas possíveis causas, no entanto, é importante realizar toda uma investigação para fundamentar estes tipos de afirmações, começando pela formação de uma família em primeiro lugar pela constituição de um casal, bem como a tipologia familiar desenvolvida e o tipo de comunicação que é apresentado dentro de cada um deles.
Por que os casais se divorciam: as causas mais comuns
Ainda há polêmica entre os fatores que levam ao divórcio, não se sabe ao certo se a família de origem desses cônjuges influencia na dissolução do casamento, ou seja, se o fato de serem filhos de pais divorciados pode ou não afetar o decisão de se separar. Da mesma forma, foi revisto se é o papel de cada uma delas que poderia desencadear tal situação, ou se são as mudanças sociodemográficas, como a incursão das mulheres no mundo do trabalho, que motivam essa decisão.
Vários artigos relacionados à questão do divórcio no casal foram revisados, porém, a maioria enfatizou a adaptação dos filhos após a ruptura do casamento dos pais, ou em estudos de instrumentos psicométricos que avaliam a adaptação pós-divórcio em crianças. satisfação ou insatisfação no casamento e outros onde o benefício econômico após o divórcio é estudado, entretanto, os mais importantes para a questão dos fatores que levam ao divórcio e que se concentram nestes são os seguintes.
Estudo sociológico sobre a ruptura do casamento na capital Madrid (1981-84)
Publicado por Santiago Borrajo, no qual o autor realizou um procedimento aleatório para selecionar uma amostra representativa de 345 casos para estudar as características sociais e demográficas dos casamentos em separação, por meio do estudo dos processos de divórcio e separação judicial existentes. na Justiça da Família. A partir daí, pode-se concluir o seguinte:
“Forte aumento no país como um todo, ao longo do período observado, do fenômeno da ruptura conjugal, mais acentuadamente no sexênio 1975-1981, anos em que ocorrem alterações importantes no comportamento de alguns dos variáveis demográficas (queda da fecundidade, interrupção das migrações internas, retorno de emigrantes do exterior, etc.).
Diretrizes e fatores concomitantes na formação e dissolução do casal na Espanha
Por sua vez, Miret (2009) em seu estudo: Diretrizes e fatores concomitantes na formação e dissolução do casal na Espanha: análise longitudinal e padrões territoriais, teve como objetivo verificar através de técnicas estatísticas de análise da história dos acontecimentos, ambos no plano individual e territorial, qual teoria da evolução da nupcialidade é a mais pertinente, se as teorias homeostáticas, as cíclicas ou as de comportamento estratégico ou racional.
Como conclusão deste estudo, Miret (2009) : ingressar jovem, escolher o caminho da coabitação não conjugal e não ter ou ter poucos filhos são três fatores fortemente associados a uma alta probabilidade de separação de um casal, mas podem muito bem ser que quem forma um casal com estas características é porque a priori assume que terá uma duração limitada, considerando-se talvez demasiado jovens para a transição definitiva ao mundo adulto através da formação familiar que o casamento e a fecundidade implicam. (p. 37)
A importância da participação laboral como fator determinante do divórcio na Espanha
Simó e Solsona (2003), realizaram uma investigação sobre: A importância da Participação no Trabalho como Determinante do Divórcio na Espanha, com base em estudos demográficos de biografias, onde se focalizaram três dimensões teóricas: o contexto de socialização dos indivíduos, as características do sindicato e as características individuais quanto ao seu capital humano.
Constataram que as características do casal, desde o tipo de união, a diferença de idade entre os cônjuges, a distribuição do trabalho assalariado e doméstico entre os membros do casal, até a presença e idade dos filhos, são fundamentais para explicar a grau de estabilidade de um casal. E concluíram que: na Espanha, um desvio ou afastamento do modelo de especialização de papéis torna os sindicatos mais instáveis, seja o protagonista o homem ou a mulher, isto é, seja o homem que não tem emprego, como se fosse a mulher que estivesse trabalhando. (p. 255).
O modelo temático desta pesquisa compreende dois eixos analíticos centrais.
Por fim, Solsona (2009), realizou uma pesquisa qualitativa realizada na Espanha sobre as biografias familiares de homens e mulheres que vivenciaram a ruptura de uma união em que existiam filhos. O modelo temático desta pesquisa compreende dois eixos analíticos centrais: família e gênero, e cada um deles compreende diferentes níveis conceituais. Após a realização de entrevistas piloto, a amostra selecionada foi de 13 entrevistas com mulheres divorciadas e 13 entrevistas com homens divorciados. Portanto, concluiu que:
A constituição e dissolução de uma união é um bom exemplo de indefinição de estados e transições, também de indefinição de tempo e espaço. Não é possível fornecer uma data precisa para a transição do casamento para o divórcio. Antes e depois da separação, o casamento contém o divórcio e vice-versa. Esta pesquisa ilustra, como afirma Louis Henry (1993), que o divórcio é uma dimensão do casamento e também constitui uma instituição em si. A existência de filhos antes da separação impede que se fale sobre a dissolução da família. Os filhos, no pós-separação, tornam-se o núcleo que modela a nova configuração das relações familiares e afetivas e medeia as decisões quanto à constituição de novas uniões.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.
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