Índice:
- 1. Reforço positivo e negativo
- Reforço positivo
- Reforço negativo
- 2. Reforço intermitente
- 3. Extinção
- 4. Desbotamento
- 5. Moldado
- 6. Punição
- Punição positiva
- Punição negativa
- 7. Saciação
- Exemplo de estímulo ou saciedade de reforço
- 8. Dessensibilização sistemática
Comportamento é tudo o que as pessoas fazem ou dizem (ações, reações, respostas, ações,…). Quando determinados comportamentos de uma pessoa não são adequados (por exemplo, comportamentos agressivos), estes devem ser trabalhados para modificar e, assim, favorecer uma melhor qualidade de vida.
Explicaremos reforço, punição, modelagem e extinção, entre outras técnicas psicológicas para aprender novos comportamentos, eliminar ou aprimorar comportamentos existentes. Você quer saber 8 dessas técnicas de modificação de comportamento? Continue lendo este artigo do Psychology-Online: 8 Behavior Modification Techniques.
Você também pode estar interessado em: Comportamento suicida em pacientes em risco: índice de estudo e análise- Reforço positivo e negativo
- Reforço intermitente
- Extinção
- Desbotando
- Moldado
- Punição
- Saciedade
- Dessensibilização sistemática
1. Reforço positivo e negativo
Uma das principais técnicas de modificação de comportamento é o reforço. Devido à sua eficácia, o reforço positivo e negativo é uma das técnicas de modificação de comportamento mais amplamente utilizadas.
Quando aplicar reforço? Para reforçar positiva ou negativamente um certo comportamento, é essencial primeiro determinar se é um comportamento apropriado ou impróprio. Quando falamos sobre comportamentos adequados, queremos dizer aqueles comportamentos que gostaríamos que fossem repetidos com frequência. Uma das técnicas ou estratégias para garantir que esses comportamentos se repitam nas próximas vezes que a pessoa em questão enfrentar a mesma situação é reforçar o comportamento específico. Existem dois tipos de reforço: positivo e negativo.
Reforço positivo
O que é reforço positivo? Ao optar pelo reforço positivo, o objetivo é reforçar o comportamento desejado imediatamente após o seu aparecimento, imediatamente, por meio de uma recompensa, a fim de provocar uma probabilidade maior de ele se repetir.
- Exemplos de reforço positivo: parabéns pelo comportamento realizado e um abraço.
Reforço negativo
O que é reforço negativo? Quando se escolhe um reforço negativo, não se trata de dar uma recompensa, mas de retirar ou retirar algo que é desagradável para a pessoa, para que aumente também a possibilidade de continuar a repetir o comportamento desejado. Nesse sentido, tanto o reforço negativo quanto o positivo seguem o mesmo propósito: aumentar a probabilidade de repetição de comportamentos desejados, mesmo de maneiras diferentes.
- Exemplo de reforço negativo: diminuir tarefas
Neste artigo, você encontrará mais exemplos de reforço positivo e negativo: Condicionamento operante.
2. Reforço intermitente
Quando falamos sobre reforços intermitentes, nos referimos à mesma técnica de modificação de comportamento acima (reforços positivo e negativo), mas recorrendo a reforços de forma intermitente e não contínua. Ou seja, não se trata de reforçar o mesmo comportamento cada vez que ele é realizado, mas sim de reforçar o comportamento ocasionalmente.
3. Extinção
A extinção é outra das técnicas de modificação de comportamento mais amplamente utilizadas. Nesse caso, é feito através da retirada de reforços positivos ou negativos anteriores para garantir que um comportamento desapareça com o tempo. Desta forma, com a retirada dos reforços, a pessoa começará a deixar de realizar comportamentos específicos até que finalmente chegará um momento em que o comportamento desaparecerá por completo. Essa técnica sempre funciona gradualmente para encerrar comportamentos indesejados que devem ser eliminados.
4. Desbotamento
O desmaio é outra das técnicas de modificação de comportamento e se refere a uma mudança gradual no comportamento. Trata-se de acompanhar o comportamento de outra pessoa através de meios (verbais, físicos…) para transformá-lo no comportamento desejado. Nesse sentido, essas ajudas devem ser retiradas ao longo do tempo até que a pessoa consiga realizar por conta própria o comportamento desejado, sem a necessidade de ajuda.
5. Moldado
A modelagem ou modelagem do comportamento é realizada quando se pretende que uma pessoa execute um determinado comportamento e isso nunca foi feito antes. Para realizar esta técnica de modificação de comportamento, a primeira coisa que deve ser feita é reforçar respostas semelhantes à desejada e, à medida que o comportamento desejado se configura, trata-se de extinguir gradativamente as abordagens semelhantes ao comportamento desejado.
6. Punição
Outra das técnicas de modificação de comportamento mais utilizadas, principalmente na infância, é a punição. A aplicação de uma punição como consequência imediata após a realização de um comportamento indesejado, reduz a probabilidade de um futuro aparecimento do mesmo comportamento indesejado. Existem dois tipos de punição: positiva e negativa.
Punição positiva
Uma punição é um estímulo aversivo ou punitivo usado para reduzir a frequência de aparecimento de certos comportamentos em situações semelhantes. Embora também possa ser uma punição, neste caso seria chamado de punição
Punição negativa
Nesse caso, a punição é a retirada de um estímulo agradável.
- Um exemplo de punição negativa é pegar o celular de um adolescente.
7. Saciação
Para modificar um comportamento através da técnica da saciedade, um reforçador deve ser apresentado de forma massiva e excessiva, de forma que sua presença excessiva enfraqueça o valor do próprio reforço, dando lugar a uma percepção desse reforço como algo aversivo. Nesse sentido, quando o valor do reforço é enfraquecido por torná-lo punitivo, a pessoa passa a evitar realizar determinados comportamentos para, ao mesmo tempo, evitar tais reforços massivos.
Exemplo de estímulo ou saciedade de reforço
Para entender melhor a saciedade, apresentamos o seguinte exemplo: a criança nunca quer comer verdura, porém, sempre quer comer carne com batata, de modo que por alguns dias se alimenta apenas de carne com batata, até que acaba se cansando dessa comida, tornando-se desagradável para ele, então ele acabará escolhendo comer o que seus pais consideram mais apropriado.
8. Dessensibilização sistemática
A técnica de dessensibilização sistemática é a técnica de modificação de comportamento mais amplamente usada para tratar fobias e outros transtornos relacionados à ansiedade. É uma técnica que consiste em três etapas a seguir:
- Treinamento de relaxamento: ensinando o paciente a aprender a relaxar usando diferentes técnicas de relaxamento.
- Hierarquizar as situações temidas: ordenar hierarquicamente as situações temidas pelo paciente de um grau inferior para um grau maior de medo. Por exemplo, um paciente com fobia de aranha (aracnofobia) classifica suas situações colocando em primeiro lugar, imaginando uma aranha, em segundo lugar, vendo uma foto de uma aranha, entre outras, até chegar à presença de uma aranha viva, em movimento e na vida real. Além disso, uma vez criada a lista hierárquica de situações temidas, o paciente deve mostrar o grau de ansiedade causado por cada uma das situações da lista e, assim, listá-los de acordo com o grau de ansiedade causado por cada situação (por exemplo, de 0 a 10).
- Dessensibilização sistemática: trata-se de expor o paciente a essas situações temidas, partindo da menos temida e progredindo gradativamente na lista. A exposição pode ser realizada através da imaginação, realidade virtual e exibição ao vivo. Assim, dependendo do paciente e de sua situação específica, o profissional deve escolher o tipo de exposição que mais lhe convém. Além disso, ao avançar gradativamente na hierarquia criada pelo paciente, deve ser mesclada com técnicas de relaxamento, a fim de reduzir gradativamente o medo e a ansiedade que as situações podem causar no paciente.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.
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Bibliografia- Labrador, FJ (2008). Técnicas de modificação de comportamento . Madrid: pirâmide.
- Martin, G. e Pear, J. (2008). Modificação de comportamento: o que é e como aplicá-lo . Madrid: Pearson Educación, SA