Índice:
- 6 elementos para uma comunicação eficaz
- Tipos de comunicação: verbal e não verbal
- Comunicação verbal:
- Comunicação não verbal:
- Técnicas de comunicação eficazes e eficientes: escuta ativa
- Escuta activa
- Elementos que facilitam a escuta ativa
- Elementos a evitar na escuta ativa
- Habilidades de escuta ativa
- Técnicas de comunicação: elementos da escuta ativa
- Habilidades de comunicação e suas técnicas
- Técnicas de comunicação: habilidades
- A importância da comunicação não verbal
- Escolha o lugar e a hora certos
Avaliação: 4.6 (11 votos) 15 comentários Por Angel A. Marcuello García. Atualizado: 16 de agosto de 2018
As pessoas são seres "sociais", no sentido de que passamos a maior parte de nossas vidas com outras pessoas. Portanto, é importante aprender a compreender os outros e a funcionar adequadamente em situações sociais. Certas habilidades de comunicação nos ajudam a melhorar o relacionamento interpessoal. A comunicação é o ato pelo qual um indivíduo estabelece um contato com outro que lhe permite transmitir informações.
É por isso que é importante aprender a se comunicar de forma ótima, positiva e clara. Neste artigo Psychology-Online, vamos descobrir quais são as melhores técnicas para uma comunicação eficaz e que o ajudarão a estabelecer pontes de compreensão muito mais positivas e sem erros.
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- Tipos de comunicação: verbal e não verbal
- Técnicas de comunicação eficazes e eficientes: escuta ativa
- Habilidades de escuta ativa
- Habilidades de comunicação e suas técnicas
- A importância da comunicação não verbal
6 elementos para uma comunicação eficaz
A comunicação eficaz entre duas pessoas ocorre quando o receptor interpreta a mensagem no sentido pretendido pelo remetente.
- Remetente: a pessoa (ou pessoas) que emite uma mensagem.
- Destinatário: a pessoa (ou pessoas) que recebe a mensagem.
- Mensagem: Conteúdo da informação enviada.
- Canal: meio pelo qual a mensagem é enviada.
- Código: Sinais e regras usadas para enviar a mensagem.
- Contexto: Situação em que ocorre a comunicação.
Neste outro artigo iremos descobrir os 3 erros mais comuns na comunicação.
Tipos de comunicação: verbal e não verbal
As formas de comunicação humana podem ser agrupadas em duas grandes categorias: comunicação verbal e comunicação não verbal:
- A comunicação verbal se refere às palavras que usamos e às inflexões de nossa voz (tom de voz).
- A comunicação não verbal refere-se a um grande número de canais, entre os quais podem ser citados como os mais importantes o contato visual, os gestos, o facial, os movimentos de braços e mãos ou a postura corporal e a distância.
Comunicação verbal:
- Palavras (o que dizemos)
- Tom de nossa voz
Comunicação não verbal:
- Contato visual
- Expressão facial (gestos faciais)
- Movimentos de braço e mão
- Postura e distância corporal
Apesar da importância que costumamos atribuir à comunicação verbal, entre 65% e 80% de toda a nossa comunicação com os outros é feita por canais não verbais. Para se comunicar de forma eficaz, as mensagens verbais e não verbais devem corresponder umas às outras. Muitas dificuldades de comunicação ocorrem quando nossas palavras contradizem nosso comportamento não-verbal. Exemplo:
- Um filho dá um presente de aniversário ao pai e o pai, com uma expressão de decepção, diz: "Obrigado, é exatamente o que eu queria".
- Um menino encontra seu melhor amigo na rua e, ao cumprimentá-lo, o outro retribui a saudação com um "olá" frio e seco e desvia o olhar.
Técnicas de comunicação eficazes e eficientes: escuta ativa
Mas vamos ao que interessa agora e descobrir quais são as técnicas para uma comunicação eficaz. Todos nós sabemos e poderíamos citar em teoria quais são os princípios básicos para conseguir uma comunicação correta, mas, talvez para soar como um truísmo, frequentemente os esquecemos. Algumas das estratégias que podemos usar são tão simples quanto as seguintes.
Escuta activa
Um dos princípios mais importantes e difíceis de todo o processo de comunicação é saber ouvir. A falta de comunicação que sofremos hoje se deve em grande parte por não sabermos ouvir os outros. Um é mais tempo pendente de suas próprias emissões, e nessa própria necessidade de comunicar se perde a essência da comunicação, ou seja, de colocar em comum, de compartilhar com os outros.
Há uma crença equivocada de que é ouvido automaticamente, mas não é. Ouvir exige um esforço maior do que o que se faz ao falar e também o que se faz ao escutar sem interpretar o que se ouve. Mas o que é realmente escuta ativa?
Ouvir ativamente significa ouvir e compreender a comunicação do ponto de vista do locutor. Qual é a diferença entre ouvir e ouvir? Existem grandes diferenças. Ouvir é simplesmente perceber as vibrações sonoras. Considerando que ouvir é compreender, compreender ou dar sentido ao que é ouvido. A escuta eficaz deve ser necessariamente ativa sobre a passiva.
A escuta ativa refere-se à capacidade de ouvir não apenas o que a pessoa está expressando diretamente, mas também os sentimentos, ideias ou pensamentos que estão por trás do que está sendo dito. Para entender alguém, você também precisa de certa empatia, ou seja, saber se colocar no lugar do outro.
Elementos que facilitam a escuta ativa
- Disposição psicológica: prepare-se internamente para ouvir. Observe o outro: identifique o conteúdo do que ele diz, os objetivos e os sentimentos.
- Expresse ao outro que você está ouvindo com comunicação verbal (entendo, umm, uh, etc.) e comunicação não verbal (contato visual, gestos, inclinação do corpo, etc.).
Elementos a evitar na escuta ativa
- Não se distraia, porque se distrair é fácil em certos momentos. A curva de atenção começa em um ponto muito alto, diminui conforme a mensagem continua e aumenta novamente no final da mensagem. Tente combater essa tendência fazendo um esforço especial no meio da mensagem para que nossa atenção não diminui.
- Não interrompa o orador.
- Não julgar.
- Não ofereça ajuda ou soluções prematuras.
- Não rejeite o que o outro está sentindo, por exemplo: "não se preocupe, isso não é nada."
- Não conte "sua história" quando o outro precisa falar com você.
- Não contra-argumentar. Por exemplo: o outro diz "me sinto mal" e você responde "e eu também".
- Evite a "síndrome do especialista": você já tem as respostas para o problema da outra pessoa, antes mesmo que ela lhe diga a metade.
Habilidades de escuta ativa
Como vimos anteriormente, a escuta ativa é um pilar essencial para desenvolver corretamente nossas habilidades de comunicação. Isso é definido como a capacidade de não compreender em todos os níveis o que eles estão nos dizendo.
Técnicas de comunicação: elementos da escuta ativa
- Mostre empatia: Ouvir ativamente as emoções dos outros é tentar "entrar no lugar deles" e entender seus motivos. É ouvir os seus sentimentos e fazer-lhes saber que “nós tomamos conta”, tentando perceber o que aquela pessoa sente. Não se trata de mostrar alegria, mas sim de ser simpático. Simplesmente, somos capazes de nos colocar no lugar deles. No entanto, não significa aceitar ou concordar com a posição do outro. Para demonstrar essa atitude, usaremos frases como: "Eu entendo o que você sente", "Eu percebo que…".
- Paráfrase. Este conceito significa verificar ou dizer com suas próprias palavras o que parece que o emissor acaba de dizer. É muito importante no processo de escuta, pois ajuda a entender o que o outro está dizendo e permite verificar se você está realmente entendendo e não interpretando mal o que está sendo dito. Um exemplo de paráfrase pode ser: "Então, pelo que vejo, o que aconteceu foi…", "Quer dizer que você sentiu…?"
- Emita palavras de reforço ou elogios. Eles podem ser definidos como verbalizações que bajulam a outra pessoa ou reforçam seu discurso ao transmitir que alguém aprova, concorda ou compreende o que acabou de ser dito. Alguns exemplos dessa técnica de comunicação seriam: " Isso é muito divertido "; " Adoro conversar com você " ou "Você deve ser muito bom no tênis ". Outras frases menos diretas também servem para transmitir interesse na conversa: "Bom", "umm" ou "Ótimo!".
- Resumir: por meio dessa habilidade de comunicação, informamos à outra pessoa nosso grau de compreensão ou a necessidade de maiores esclarecimentos.
Habilidades de comunicação e suas técnicas
Mas, além da escuta ativa, existem outras técnicas para uma comunicação eficaz. Aqui, descobrimos alguns exemplos e habilidades de comunicação que o ajudarão a ouvir e compreender bem.
Técnicas de comunicação: habilidades
- Evite rótulos. Ao criticar outra pessoa, fale sobre o que ela faz, não o que ela é. Os rótulos não ajudam a pessoa a mudar, mas reforçam suas defesas. Falar sobre o que é uma pessoa seria: "Você se esqueceu de tirar o lixo de novo. Você é um desastre"; Falar sobre o que ele faz seria: "Você se esqueceu de tirar o lixo de novo. Ultimamente você se esquece muito das coisas."
- Discutir as questões uma a uma, não “aproveitando” o que está sendo discutido, por exemplo, sobre o atraso do casal, para censurá-lo de passagem por ser ignorante, esquecido e desamoroso.
- Não acumule emoções negativas sem comunicá-las, pois elas produziriam um surto que levaria à hostilidade destrutiva.
- Não fale sobre o passado. Relembrar velhas vantagens, ou trazer à tona a "roupa suja" do passado, não só não traz nada de útil, mas também desperta sentimentos ruins. O passado só deve ser trazido de forma construtiva, para servir de modelo quando tiver sido bom e estivermos tentando relançar comportamentos positivos que podem estar um tanto esquecidos. Mas é claro que o passado não pode ser mudado; portanto, é necessário direcionar as energias para o presente e para o futuro.
- Seja específico. Ser específico, concreto, preciso é uma das técnicas para uma comunicação eficaz. Após uma comunicação específica, há mudanças; é um caminho concreto a seguir. Quando você não é específico, raramente mobiliza alguma coisa. Se, por exemplo, nos sentimos solitários e queremos mais tempo para estar com nosso parceiro, não diga apenas algo como: "Você me ignora", "Eu me sinto sozinho", "Você está sempre ocupado". Embora tal formulação expresse um sentimento, se não fizermos uma proposta específica, as coisas provavelmente não mudarão. Seria apropriado acrescentar algo mais. Por exemplo: "O que você acha se nós dois concordarmos em deixar tudo o que temos em mãos às 21 horas, para que possamos jantar juntos e bater um papo?"
- Evite generalizações. Os termos "sempre" e "nunca" raramente são verdadeiros e tendem a formar rótulos. É diferente dizer: "ultimamente vejo algo ausente" do que "você está sempre nas nuvens". Para ser justo e honesto, para chegar a acordos, para produzir mudanças, expressões como: "Na maioria das vezes", "Às vezes", "Às vezes", "Freqüentemente" são mais eficazes. São formas de expressão que permitem ao outro se sentir valorizado corretamente.
- Seja breve. Repetir a mesma coisa várias vezes com palavras diferentes, ou tornar a afirmação excessivamente longa, não é agradável para o ouvinte. Produz a sensação de ser tratado como alguém com pouca iluminação ou como uma criança. Em qualquer caso, você corre o risco de ser considerado enfadonho quando começa a falar. É preciso lembrar que: "O bom, se breve, duas vezes melhor."
A importância da comunicação não verbal
Para cuidar da comunicação não verbal, levaremos em consideração o seguinte:
- A comunicação não verbal deve andar de mãos dadas com a comunicação verbal. Dizer "você sabe que te amo" com uma cara irritada deixará a outra pessoa pior do que se nada tivesse sido dito.
- Contato visual. É a porcentagem de tempo em que você olha nos olhos da outra pessoa. O contato visual deve ser frequente, mas não exagerado.
- Afetado. É o tom emocional apropriado para a situação na qual você está interagindo. É baseado em índices como tom de voz, expressão facial e volume da voz (nem muito alto, nem muito baixo).
Escolha o lugar e a hora certos
Às vezes, um bom estilo comunicativo, um modelo coerente ou um conteúdo adequado podem ser arruinados se não tivermos escolhido o momento certo para transmiti-lo ou estabelecer um relacionamento. É importante cuidar de alguns aspectos que se referem ao momento em que se deseja estabelecer a comunicação:
- A atmosfera: o lugar, o barulho que existe, o nível de privacidade…
- Se vamos criticar ou pedir explicações, devemos esperar para ficar a sós com nosso interlocutor.
- Se vamos elogiá-lo, será bom que ele esteja com seu grupo ou com outras pessoas importantes.
- Se uma discussão começou e percebermos que ela está saindo do controle ou que não é o momento apropriado, usaremos frases como: "Se você não se importa, podemos continuar a discutir isso em… mais tarde.
Este artigo é meramente informativo, em Psychology-Online não temos competência para fazer um diagnóstico ou recomendar um tratamento. Convidamos você a ir a um psicólogo para tratar de seu caso particular.
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